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Análise: Falcão e Soldado Invernal ep#4 (com spoiler)

Este texto contém spoiler do 4° episódio de Falcão e Soldado Invernal.

Falcão e Soldado Invernal/ divulgação

Se você achou o ep. 3 um pouco parado, esteja ciente de que o episódio 4 é cheio de emoção e ação. Ele já começa mostrando o quanto as produções Marvel estão interconectadas, quando uma Dora Milaje aparece para conversar com Bucky e o lembra que foram os wakandanos que retirou a programação do Soldado Invernal e, que eles (os wakandanos) querem o Barão Zemo, já que foi ele que matou o rei T’Chaka – em Vingadores Guerra Civil. 

O episódio segue com o protagonismo de Zemo, que tem o papel de professor enredo, explicando coisas obvias para o público e colocando uma dúvida no espectador sobre o papel dos apátridas, se eles estão certos ou não (esse questionamento é retomado mais a frente no episódio), criando um debate sobre soro de supersoldado e supremacistas.

Erin Kellyman/ Falcão e Soldado Invernal reprodução

E é claro que John Walker aparece sem ser chamado, junto a ele está Hoskins, o Blackstar. Então segue uma discussão de como eles iriam detem Karli, fica decidido que Sam tentaria resolver no diálogo. Então acontece um dos diálogos mais sérios da série, Sam coloca Karli em xeque, fazendo-a se questionar se ela era uma supremacista que usa do discurso de combater supremacistas. E a Karli rebate, dizendo que o Sam deveria combate-los também, nos levando ao primeiro episódio, quando os bancos negam empréstimos aos Sam e sua irmã – enfim, o momento em que essa cena fez sentido na série.

E quando o diálogo parecia estar dando resultados, o Capitão resolve invadir e colocar tudo a perder, Karli foge e leva o que restava do soro do supersoldado com ela, até que Zemo a intercepta e destrói os últimos frascos do soro – e Zemo é detido pelo Capitão que o acerta com o escudo.

Ficou claro o quanto esse episódio nos obriga a odiar as atitudes de John Walker, enquanto nos faz gostar do carismático Hoskins. E isso é reforçado em algumas conversas entre o Capitão e Hoskins, conversas essas que ressalta a vontade de Walker em tomar o soro. E isso finalmente acontece nesse episódio! Chegando ao climax do ep. o grupo de heróis tem contato com as Dora Milaje, que resulta em briga e nessa briga Zemo foge, Sam e Bucky levam a pior e John Walker é humilhado no combate, a frustração na cara dele é tão evidente que nos dá uma certa alegria, mas para ele, perder para alguém que não tomou o soro é um baque muito forte.

John Walker como Capitão América/ reprodução

E no climax final do episódio, o grupo vai enfrentar os Apátridas e nesse combate já vemos que John Walker tomou o soro e está no limite da força (acontece uns eventos que o leva até o soro). E nesse climax – o melhor de todos os eps. até agora – o time de heróis tem uma baixa e o Capitão mostra como ele representa bem os Estados Unidos, quando ele executa um dos Apátridas em praça pública sem a menor piedade, enquanto pessoas estão filmando a cena.

Este sem dúvida é um dos melhores episódios, novamente a ação é bem executada, com leves erros de continuidade, mas nada que agrave a ação. Algumas teorias dos fãs referentes ao terceiro ep. se mostram corretas, como o Mercador do Poder ser uma ameaça e a Dora Milaje terem alguma relevância na série (ainda mais depois da aparição de Zemo). O grande trunfo do episódio vai para John Walker, que mostrou como ele é de fato. 

Sobre Dan Claudino

Professor de História, aspirante a podcaster e escritor. Viciado em cultura cyberpunk e jogos de ação.

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