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Crítica: Five Nights at Freddy’s – O Pesadelo Sem Fim ★★☆☆☆ (2023)

(Reprodução)

Baseado na famosa franquia de games, “Five Nights at Freddy’s – O Pesadelo Sem Fim” estreia nos cinemas como uma adaptação aguardada. Este filme é mais um projeto ambicioso da Blumhouse Studio, conhecida por revitalizar o gênero terror. Embora eu não tenha jogado o jogo original, estava curioso para ver como a franquia se traduziria na tela grande.

O filme, dirigido por Emma Tammi e com um orçamento de $20 milhões, prometia uma experiência imersiva. No entanto, para alguém não familiarizado com o jogo, o filme falha em cativar. A narrativa se arrasta, e os personagens carecem de profundidade e carisma.

O enredo segue um jovem com um passado traumático, interpretado por Josh Hutcherson, que aceita um emprego como segurança em um local misterioso para sustentar sua irmã mais nova, interpretada por Piper Rubio. A história se desenrola em um ritmo lento, com cenas que parecem mais longas do que deveriam, e a trama central se perde em meio a uma execução monótona.

Além de Josh Hutcherson e Piper Rubio, o elenco inclui nomes como Matthew Lillard, conhecido por seu papel em “Scooby-Doo”, e Elizabeth Lail. No entanto, mesmo suas atuações não conseguem salvar o filme de suas falhas narrativas e de personagem.

Visualmente, o filme se destaca com uma atmosfera sinistra e efeitos práticos impressionantes, especialmente na representação dos robôs. No entanto, para um filme de terror, falta o elemento surpresa. As cenas de susto são previsíveis, e o maior choque vem de um momento aleatório envolvendo uma cobra.

Para fãs da franquia “Five Nights at Freddy’s”, pode haver elementos de interesse, mas como um apreciador do gênero terror sem conhecimento prévio, o filme foi uma decepção. A Blumhouse, conhecida por suas inovações no terror, parece ter errado a mão mais uma vez.

Em resumo, “Five Nights at Freddy’s – O Pesadelo Sem Fim” pode valer a pena para fãs da série de jogos, mas para os não iniciados, pode ser uma experiência tediosa. Talvez seja melhor esperar que chegue ao streaming para saciar a curiosidade, em vez de investir em um ingresso de cinema.

Sobre Carlos Valim

Apaixonado por cultura geek. Aprendendo a escrever críticas menos emocionadas. Fã de ficção científica. Professor de História e fundador do GS.

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